quinta-feira, 30 de março de 2017

Hola, personas. Por aquí empezó la primavera, pero desde que ella vino no ha traído calor sino frio y lluvia. Creo que la primavera d...

Hola, personas.

Por aquí empezó la primavera, pero desde que ella vino no ha traído calor sino frio y lluvia. Creo que la primavera de aquí es un poco tímida y viene poco a poco. Espero que no se haya olvidado de venir, pues hoy por la mañana el termómetro del google marcaba 4 grados. Ya es notable el cambio del paisaje, los árboles están empezando a llenarse de hojitas con un verde nuevo y la hierba colorida de flores pequeñitas pintan un cuadro increíble.

Les escribo para contarles cómo están las clases de español IV. Tengo clases los martes de 11h a las 13h y los jueves de 14h a las 16h. Estamos estudiando los modos verbales: indicativo, subjuntivo e imperativo y cómo los verbos se comportan de diferentes maneras. No seguimos un libro, nuestro material de apoyo es puesto a disposición en el moodle por la profesora cada semana, así tendremos que descargarlo y llevarlo a clase.

El material de apoyo es muy interesante. En general son diez hojas por clase divididas por partes. Tiene una parte de gramática, que es la parte más trabajosa y desafiadora para mí, una parte de un tema con su vocabulario, una parte con texto literario, una parte de canción y por fin, una parte con ejercicios para casa y para hacer en grupo en la clase.

Aunque parezca que la perspectiva lingüística adoptada sea estrictamente normativa, podemos encontrar una libertad de desarrollo cuando hablamos, pues luego se nota que muchos colegas míos hablan distintamente, cada uno con su acento y su manera de expresarse. No tenemos en clase una posición de reflexionar sobre la enseñanza de la lengua que abarca perspectivas teóricas, pues somos una clase heterogénea, no somos una clase de alumnos que estudian para ser profesor sino para aprender el idioma, además somos un grupo con diferentes propósitos educacionales.

Otra cosa interesante son los textos literarios, las canciones y los cortometrajes adoptados en el material de apoyo. Para las personas que nunca leyeron Mario Benedetti – poeta, escritor y ensayista uruguayo, y Gabriel García Márquez – escritor y periodista colombiano, es una gran oportunidad de conocerlos. También se puede disfrutar de las canciones, todas involucradas con el tema de la clase, de Joaquín Sabina – cantautor español, y de Maná – banda mexicana de rock latino. Para decirles algunos con los que contamos en nuestro material.

Creo que las clases de español son muy completas. Tenemos la parte gramatical muy organizada y fuertemente detallada, hacemos repasos frecuentes, ejercicios en casa y corregimos en la sala, en la que debemos uno por uno hablar hasta que todo el ejercicio esté hecho por todos. Trabajamos con vídeos de cortometrajes y conversamos sobre ellos, escuchamos canciones de cantantes latinos y europeos, además con los textos literarios buscamos adquirir y ampliar el léxico.

Como puedan ver es una asignatura muy rica y un poco pesada. Tengo dificultades en la acentuación de las palabras y suele haber confusión sobre cómo usar los verbos correctamente. Es común confundirme en el uso el subjuntivo o imperativo, me gustan los verbos regulares y a veces odio los irregulares, cambian mucho, ¡pobrecitos! Ah, lo que más me gustan son las composiciones.

Este semestre seremos evaluados del mismo modo  que el semestre pasado: dos pruebas escritas, marcadas para el 6 de abril y el 25 de mayo, de contenidos gramaticales y léxicos, y una prueba oral – que todavía no la marcamos, deberemos leer un libro y ver un documental. La nota total está formada también por las composiciones que entregamos a lo largo del semestre y la participación en clase. Conforme el programa debemos: “Alcanzar el nivel B.2.1- B2.2  del  Marco Común Europeo de Referencia para las Lenguas teniendo en cuenta la especificidad de la enseñanza del español a luso-hablantes.”.

Nos fue propuesto dos libros a elegir. Yo elegí el libro del madrileño Lorenzo Silva: El alquimista impaciente. Este libro fue lanzado en 2000 y ganó el premio Nadal – premio literario concedido por una editorial, es el premio literario más antiguo que se concede en España. Sobre el documental todavía la profesora no ha subido el link, pero brevemente lo hará.

Creo que por hoy es todo. Espero que les haya gustado leer cómo está pasando mis clases de español. Nos vemos pronto, hasta la próxima semana.

¡Saluditos!


domingo, 19 de março de 2017

Olá, pessoal. Escrevo em uma tarde de domingo nublada. Parece que o tempo por aqui é um grande indeciso, ora céu azul e sol alegre, o...

Olá, pessoal.

Escrevo em uma tarde de domingo nublada. Parece que o tempo por aqui é um grande indeciso, ora céu azul e sol alegre, ora frio e nublado. Mas isso não é problema, gosto dessa alternância, é divertido sair pela rua observando uma neblina apagando as árvores ao longe.

Essa semana eu terminei dois livros que gostei muito. A História da Gata das Botas escrita pela britânica Beatrix Potter com ilustrações inéditas de Quentin Blake e os Contos e Lendas de Macau da escritora portuguesa Alice Vieira com ilustrações do premiado Alain Corbel. Não vou falar deles, afinal essa postagem tem outro objetivo, mas fica aqui uma sugestão de leitura muito prazerosa e contemplativa. (Acessem os links adicionados nessa postagem para saber mais!).

Esta postagem será sobre a disciplina: Organização e Gestão Escolar. Essa cadeira está alocada no plano curricular do curso de mestrado em ensino e temos uma aula por semana de 3 horas de duração. As aulas acontecem nas manhãs de quinta-feira em uma classe heterogênea, pois há pessoas do curso de música, de licenciatura em educação básica, nós do PLI e uma colega da Polônia.

Conforme o programa curricular os objetivos da disciplina são:

 Compreender o sistema educativo português, sua organização e administração, visando uma melhor compreensão do funcionamento das escolas;
 Reconhecer a importância das variáveis organizacionais da educação nos processos de ensino-aprendizagem e no comportamento e atitudes dos professores e educadores;
 Identificar e descrever os principais modelos de análise e de gestão organizacional contextualizados nas organizações educativas;
 Conhecer e analisar os diversos órgãos, e respectivas competências, nos diferentes níveis de organização das escolas; 
 Entender os vários matizes do trabalho docente, enfatizando uma abordagem crítica das especificidades estruturais e culturais que o enformam;
 Avaliar a importância das políticas de descentralização e problematizar a sua relação com a autonomia da escola e os territórios locais;
 Compreender a complexidade dos processos de inovação pedagógica e organizacional, quer em relação ao desenvolvimento organizacional da escola quer quanto à construção da profissionalidade docente.

Estamos trabalhando na construção de um trabalho que tem como tema: A organização pedagógica da escola: a inovação na Escola da Ponte. Temos que entregar um esboço do trabalho (Estrutura: 1. tema; 2. objetivos; 3. índice provisório; 4. bibliografia principal): até 27/03 — em formato word via MOODLE.

A construção desse trabalho é supervisionada pelo professor em aula, portanto todas as nossas aulas são divididas em teoria, na primeira parte e prática na segunda parte da aula. 

Esse trabalho deverá ser apresentado e escrito, tendo 10 páginas A4 (exceto capa, índice, bibliografia e anexos); 1,5 espaços e caracteres 12.

Até agora vimos às imagens organizacionais da Escola, as teorias da administração e suas abordagens. Essas imagens são a escola como empresa, como burocracia, como democracia, como arena política, como anarquia, como cultura e como hipocrisia.

Seremos avaliados por dois mecanismos: o trabalho escrito e sua apresentação e a avaliação individual, que acontece no período de testes da universidade no mês de junho de 2017.

Bom, pessoal é isso! Boa semana e até a próxima.

terça-feira, 14 de março de 2017

Olá, pessoal. Escrevo em uma tarde ensolarada. O clima está esquentando e trazendo mais energia para a minha vida. O sol daqui não é ...

Olá, pessoal.

Escrevo em uma tarde ensolarada. O clima está esquentando e trazendo mais energia para a minha vida. O sol daqui não é tão quente quanto ao que eu experimentava andando pelas ruas de Uberaba. Aveiro tem a ria, um canal de água, que refresca a cidade deixando as manhãs frias e as tardes refrescantes. 

Gosto muito do entardecer visto pela janela da biblioteca da Universidade e quando caminho de volta para casa, lá pelas 18h, procuro um caminho que favorece essa contemplação. Já é possível notar a presença das flores amarelas envolta das árvores, os brotinhos verdes dando sinal da aproximação da primavera e as gramas, que forram o chão da Universidade, estão cheio de margaridinhas.

A Universidade é um lugar muito querido, pois é aqui que passo a maioria do meu tempo. Tenho tido professores muito bons, alguns mais que outros devido a minha afinidade pela matéria ou pelo estilo do professor em dar as aulas. 

Esta postagem será sobre a disciplina: Cultura Portuguesa I, a minha ideia inicial dessa disciplina era um composto de preconceitos e visões inadequadas que foram desconstruídas nas primeiras aulas. Iremos estudar a cultura portuguesa, mas para isso ser entendido precisamos antes compreender qual a diferença entre Identidade nacional e identidade coletiva. Conforme o professor, estamos a passos lentos com o propósito de consolidar essa diferença para que possamos analisar o que seria essa tal cultura portuguesa.

Talvez eu não saiba expressar tudo o que essa disciplina tem contribuído para a alteração na minha visão de mundo, pois a cada aula o professor nos faz refletir sobre diversas ideias que antes era encarado como verdades absolutas. Embora ele assinale que estamos caminhando devagar, acredito que estamos indo rápido, pois é tanta coisa nova que eu fico pensando o que seria caminhar a passos largos.

Vimos até agora que a “etiqueta comum”, o estereótipos sociais, se tornam mais forte do que a realidade. A ideia de identidade nacional é um conjunto das experiências do passado, narrativas e seleções dos episódios históricos que tentam chegar a uma conclusão, uma reflexão de memórias. 

A formação da Identidade nacional é formada a partir do século XIX baseada nos escritores intelectuais e na percepção histórica e social envolta dos acontecimentos, quase sempre condicionado a uma visão. 

Aprendemos também sobre a consciência coletiva, a dicotomia do antes e depois, o valor mítico e o valor racional. As diferenças entre as crenças e as verdades científicas, os ciclos históricos e as visões pessimistas alicerçadas na crítica equilibrada. 

Estamos tentando observar o perigo do discurso nacionalista fundamentado pelo orgulho e elogio excessivo que mascara os anseios e os projetam em um ideal que se afasta da realidade gerando as prisões identitárias. Também estamos aprendendo sobre as questões que permeiam o patriotismo, emoções egoísticas, progressão e projeção simbólica.

Por ora estamos tentando entender como a identidade se forma a partir de um sistema de relação social, um espelho que refletem afinidades, conflitos e aproximações. Buscamos raciocinar sobre a identidade portuguesa a fim de identificar se o que dizemos do país é um reflexo de um estímulo interno, ou um discurso social atemporal construído a partir de ideias fixas e propagada através dos tempos.

Outra questão importante em que refletimos é sobre as liberdades individuais. O que seria o consenso na liberdade individual e coletiva? Procuramos reconhecer na excentricidade uma forma de alargar a nossa visão e entendimento da liberdade a fim de perceber a empatia e aceitar a diferença promovendo a nós uma libertação de uma visão restrita de limite que não nos apercebemos.

Ao longo das aulas conversamos sobre as convenções sociais e suas regras transitórias, portanto a reflexão acerca da questão de normalidade invoca a maneira de enxergar os modelos sociais diferentes. Tal fundamentação caracterizada por autoridade, por ídolos sociais ou então por convenções geradoras de um protótipo do que é considerado normal.

Um pouco complicado de entender? Sim, um pouco, mas acredito com o passar do tempo iremos construir um pensamento integrador desses temas a fim de podermos entender o que seja a tal cultura portuguesa.

Espero que vocês tenham gostado desse breve relato sobre essa disciplina. Nos vemos em breve, até a próxima postagem.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Olá, pessoal. As manhãs em Aveiro continuam chuvosas, um chuvisco lento cai por volta das oito e meia, horário em que saio de casa a ...

Olá, pessoal.

As manhãs em Aveiro continuam chuvosas, um chuvisco lento cai por volta das oito e meia, horário em que saio de casa a caminho à universidade. Não é tão ruim quanto parece, a vista é muito agradável, se não fosse o vento forte em algumas horas poderia dizer que até é prazeroso. A minha bicicleta fica guardada, pois é um pouco difícil andar com ela na chuva, mas não a abandono quando está um dia ensolarado.

Conforme eu disse na semana passada irei aqui descrever um pouco sobre uma disciplina específica, para que vocês tenham uma noção como está sendo as cadeiras esse semestre. Hoje escreverei sobre a Linguística Portuguesa III.
As aulas acontecem nas manhãs de segunda e quarta-feira. Nós fazemos em todas as segundas-feiras uma folha de trabalho, que pode ser em grupo ou individual, são exercícios de fixação. Na aula de quarta-feira, que é apenas uma hora, só é aula mesmo. A professora nos explicou que a Linguística, que é uma ciência, tem várias disciplinas e iremos estudar duas delas: a Semântica e a Pragmática.

As nossas provas são definidas no primeiro dia de aula. Na verdade a professora propõe uma data e se não houver divergências com as outras disciplinas se mantém a data proposta. Os materiais de apoio, os slides, sempre estão na plataforma de apoio ao estudante, o moodle, depois de cada fim de aula. Para essa cadeira teremos prova nos dias 03 de abril e 05 de junho. São apenas duas provas que a professora usa como método avaliativo. As aulas acontecem apoiadas em slides que a professora se baseia para compor suas aulas. 

A minha classe não é muito participativa, portanto às vezes eu digo: “Siiiiiiiiiim”, em resposta a professora, isso gera uns olhares sinistros, mas eu não ligo. Acho uma forma de dizer: “Estou ouvindo e concordo”. Uma forma de responder à professora. Tenho pena que ela fique a perguntar e ninguém a responder.

Vimos até agora os conceitos básicos, as terminologias científicas, as características. Frase, Enunciado e Proposições. A frase pertence à língua, não se localiza no tempo e nem no espaço, por ser um código não apresenta características físicas, um conjunto de palavras em uma determinada ordem, é abstrata. Ao contrário da frase o enunciado é concreto, acústico, físico, ou seja, podemos localizá-lo no tempo e no espaço produzido. Ele pode ser completo, quando não precisa subentender nada para entendê-lo e incompleto quando há a necessidade de subentender o que se diz por meio de pistas e contextos. Não se pode ter um enunciado em discurso indireto. A proposição é ainda mais abstrata que a frase, pois se caracteriza pelo sentido, a ideia expressa na frase, é uma entidade linguística, pode expressar uma ideia em qualquer língua, portanto a proposição não é de um idioma específico.

Aprendemos também sobre a teoria da nominalização, falamos um pouco sobre o diálogo de Platão, o Cratylus e seus conceitos de substantivos concretos, classe morfológica dos nomes. Passamos sobre Palmer, que critica esse diálogo; vimos o conceitualismo de Saussure, Ogden e Richards sobre o Triângulo Semiótico, uma teoria dos conceitos mais elaborada.

Pensando nisso, montei um pequeno esquema para não fugir a ideia desses princípios, que a professora nos disse que será muito válido para entendermos de aqui por diante. Portanto eu anotei assim:


Conhecer o significado das palavras significa ser capaz de relacioná-las como o mundo e com as outras palavras em relações paradigmáticas e sintagmáticas. Isso vocês devem se lembrar de Linguística I que tivemos aula com a professora Denize Carneiro. A Linguística estuda como o falante estabelece essas relações. Assim, o conteúdo a seguir estudará as relações, palavras com palavras: Sentido e Palavras com coisas: Referência. Para não me alongar muito, montei o seguinte esquema:



E por fim, vimos às propriedades do sentido das frases, o conceito de absurdo linguístico, contradição, que não tem nada a ver com absurdo factual. A professora diz sempre: “A Semântica não julga o conhecimento do mundo, ela estuda o código”. Portanto estabelecemos que as propriedades de uma frase podem ser falsa, verdadeira ou falsa e verdadeira. Se há uma contradição do tipo: eu durmo acordado, essa frase será falsa, contraditória, pois o verbo dormir tem o sentido contrário de estar acordado. Se há uma verdade, ou seja, uma análise, do tipo: A baleia não é um peixe, essa frase é analítica ou verdadeira. Agora o mais complicado é entender que a mesma frase pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo e denomina-la como frase sintética. A frase sintética depende do contexto, também chamada de frase contingente e dependerá do sentido adotado. Um exemplo seria: O Angelo deu um salto de 50 metros. A Semântica não vai julgar se isso é possível, ela vai dizer: Se o Angelo for um super-herói ele consegue, então é verdadeira; se ele não for o tal essa frase é falsa, assim classificará essa frase como sintética. Coisa mais linda, não?


Bom pessoal... foi isso! Espero que tenham se divertido com esse assunto, nos vemos no próximo. Até lá!