quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Olá, pessoal. Essa postagem é para mostrar a vocês o meu "Estudos Orientados" desse semestre. Foram algumas semanas de leitur...

Olá, pessoal.

Essa postagem é para mostrar a vocês o meu "Estudos Orientados" desse semestre. Foram algumas semanas de leitura, escrita, revisões e por fim, terminou! Eu gostei muito de fazê-lo e foi mais um prazer que uma obrigação, aprendi muitas coisas legais, embora um pouco grande, espero que vocês gostem de lê-lo. 




Educação Literária: a leitura literária como elo estruturante no desenvolvimento das competências leitoras em jovens brasileiros

Angelo Ribeiro
Universidade de Aveiro
Orientadora: Ana Margarida Ramos.

Resumo: Pretende-se, neste estudo, refletir sobre a Educação Literária e os componentes estruturantes promovedores desse domínio essencial para a formação de leitores. A realidade escolar brasileira nos faz questionar se estamos atuando, de fato, nessa formação. Pesquisas realizadas nessa área demonstram que o ensino no Brasil ainda carece de ações promovedoras de competências linguístico-comunicativas a fim de avançar para uma competência literária. Este artigo usa a última pesquisa de 2016, realizada pelo Indicador de Alfabetismo Funcional – INAF –[i] por ser a mais recente e os seus contributos estarem em concernência com os objetivos proposto para o texto. A pesquisa[ii] revela dados importantes como: 27% da população investigada ainda é analfabeta funcional e 73% estão classificadas como alfabetizadas funcionalmente revelando uma manutenção de resultados obtidos em 2011 pelo INAF Brasil. Cabe aqui refletir sobre mecanismos de ações que possam promover a formação de leitores em busca de uma evolução apoiados na educação literária.

Palavras-chaves: Literatura; Leitura; Ensino; Escola; Educação literária; Analfabetismo.

      1.       Introdução.

Por que educação literária e não decodificação textual?

A Educação literária vai além da simples decodificação textual. A leitura na superficialidade do texto busca respostas interpretativas passíveis de um grifo enquanto a Educação Literária garante uma completa formação leitora, uma vez que “[...] a educação literária tem como objetivo central a formação de leitores capazes de interagir de forma eficaz e produtiva com o texto literário, ativando eficientemente as múltiplas possibilidades de leitura que o enformam. ”[iii]

De acordo com o estudo de 2016, INDICADOR DE ALFABETISMO FUNCIONAL – INAF:

27% das pessoas foram classificadas como analfabetas funcionais, sendo apenas 4% correspondente ao grupo de pessoas consideradas analfabetas, já que não conseguem realizar tarefas simples que envolvam leitura de palavras e frases.  Do mesmo modo, a quantidade de pessoas classificadas como alfabetizadas funcionalmente alcança 73% da população investigada, o que também revela a manutenção do resultado obtido em 2011 no Inaf Brasil.

Esses dados revelam a importância de uma educação literária a fim de proporcionar aos jovens brasileiros uma formação mais completa avançando da simples decodificação para o desenvolvimento leitor que a educação literária pode proporcionar. Em um texto intitulado A leitura literária, Rui Veloso se propõe a elucidar a prática da Leitura Literária como fio condutor que desenvolve a imaginação e o pensamento divergente.

                O autor reflete sobre as estratégias didáticas que, por meio da literatura, possam trazer às crianças a compreensão e o desenvolvimento de competências comunicativas e reflexivas, assim como também o amor à literatura. Veloso retoma o processo de aprendizagem da leitura na escola básica a fim de contextualizar o cenário que suportará a sua crítica a práticas “altamente discutíveis, assumidas por professores enfeudados aos manuais escolares...”. O autor também reflete sobre a ideia de leitura, “confundida com a mera oralização” em que se formavam indivíduos deficientes de literacia. A grande importância do incentivo da leitura não está apenas ligada a sua decodificação e interpretação, mas também à valorização do livro para que por meio dele se possa desenvolver a sensibilidade e a fruição literária. A função da leitura, não está apenas ligada à função utilitária, mas também por ser fator de socialização e de reconhecimento social.

                Seguindo esse mesmo raciocínio a ideia de ler é definida claramente por Teresa Colomer[iv]: “Ensinar a ler não é ensinar a decifrar, mas ensinar a compreender o que se lê.”[v] (tradução livre). Com base nessa afirmação cabe a reflexão: a escola reconhece essa prática? E se as reconhece qual o motivo de estarmos estagnados em um processo de alfabetização funcional? A sensação de que na escola essa prática é deturpada ou não reconhecida é pertinente. Não seria atual e corriqueira a interpretação de texto, sendo ele literário ou não, requerer dos alunos apenas a decodificação superficial? O problema está na formação de professores ou na capacidade de desenvolvimento do trabalho com os alunos?

                De acordo com Colomer (2001): a velocidade, a inferência, o autocontrole, a compreensão são competências desenvolvidas majoritariamente a partir do texto ficcional, principalmente porque é a única leitura em que os alunos estarão dispostos a conhecer a sua finalidade. Essa afirmação é muito pertinente, pois pensamos que uma história é sempre uma história e não um manual de regras a serem seguidas, a leitura de um conto, romance ou poesia nos atrai pelo seu conteúdo, pela nossa capacidade de fazer previsões de possíveis caminhos na condução do texto. Tal possibilidade nos ajuda a avançar no desenvolvimento da prática leitora, pois a educação literária busca formar leitores competentes objetivando não somente a decodificação do texto escrito, seu contexto histórico e sua forma, mas também a apropriação dele. Podemos permitir um diálogo entre o texto e seu leitor na busca da ampliação de entendimento e apropriação de significado, na valorização de opiniões e na fundamentação de sua própria teoria. “[....] la educación literaria es fundamental para la formación de lectores competentes, y la experiencia de leer es una especie de derecho que hay que proporcionar a todos.”. (COLOMER, 2001).

      2.       Reflexão

                Onde e como promover a educação literária? Quem são os responsáveis?

A promoção da educação literária ocorre na escola por meio dos processos de ensinoaprendizagem a partir do contato com o texto literário apoiado pela estrutura escolar e familiar.

“[...] a educação literária se desenvolve a partir do contacto, precoce e assíduo, com obras e autores de referência que, pela sua qualidade, estimulam a atenção, a reflexão, a sensibilidade e o gosto dos leitores. ” (RAMOS, 2013, p. 54)
 “[...] A escola é também o contexto para a sistematização / formalização do conhecimento sobre o funcionamento do universo literário, para a reflexão sobre a ficcionalidade e a literariedade propondo esquemas mentais que organizem a compreensão explícita deste complexo sistema.” (RAMOS, 2013, p. 55).

Com o objetivo de operacionalizar essa teoria podemos iniciar a leitura de um texto literário integral com os alunos, no que caracteriza a leitura mediada. Em seguida, solicitar a leitura do mesmo texto de forma individualizada, o que conferiria uma leitura autônoma. Após essas duas leituras conversar sobre o texto buscando a princípio uma decodificação superficial, esclarecendo dúvidas em relação ao léxico, expressões idiomáticas ou regionalismos, por exemplo. E, por fim, solicitar o exercício da escrita apoiados em uma reflexão pessoal sobre o texto, um modo de ativar a capacidade leitora. Essas instruções iniciais poderão suportar o contato do aluno com o texto, tendo ao menos duas leituras, a mediada e a autônoma e esclarecendo dúvidas. O próximo passo para uma compreensão mais expandida passa pela escrita que irá atrair a atenção para o que já foi lido e permitir uma reflexão condicionada às vivências individuais dos alunos.

Esse exercício tem por objetivo verificar se o aluno conseguiu atingir ao menos a decodificação do texto para analisar o que o impede de construir a análise de sentido e intertextualidade, além de verificar se lhe faltam competências de escrita ou oral para adquiri-la.
Com essa sistematização, busca-se conhecer os fatores de indisposição em relação ao texto e buscar a leitura mais adequada a esse cenário. Esses passos seriam uma sugestão na qual se baseia o mapeamento e o preparo da leitura, ou seja, conhecer o nível leitor da turma com o fim de selecionar as obras adequadas para uma melhor compreensão.

O processo de leitura literária consiste na apropriação pessoal do sentido do texto, assim como também a capacidade de mobilizar competências de índole intertextual e extratextual. A leitura reflexiva, crítica e questionadora tem que ser diagnosticada por meio de ações escritas e orais a fim de promover a educação literária. O professor tem que estar apto a identifica-las em busca dessa promoção. O aluno tem que conhecer suas dificuldades e a comunidade escolar, junto à família, deve trabalhar nessa mobilização.

Cabe ao professor indicar as inúmeras possibilidades que a literatura proporciona e refletir que é possível ler, desmistificando a ideia de algo monótono e enfadonho. Cabe também reconhecer em seus alunos as aptidões de leitura e, em parceria com eles, construir um caminho que promova a educação literária. Fazer com que os alunos percebam a capacidade de ultrapassar fronteiras físicas e temporais com o ato da leitura. É pertinente dizer que a formação do professor é muito relevante, o professor precisa ser um exemplo vivo, materializado de que a leitura e a literatura são fontes transformadoras. E só se consegue isso com uma bagagem de leitura e uma formação eficaz. São plausíveis as indagações sobre como é possível fazer isso dada à estrutura social e profissional dos professores atualmente, seus baixos salários e o pouco tempo que têm para preparar e dar aulas. Mas há de se começar por algum lado a caminhada, não se pode esperar uma mudança de alguém ou um sistema para depois intencionar a realização da mudança diária. Tentar buscar, por meio da educação literária, a apresentação de outras realidades, dando oportunidades de reflexão dos atuais estereótipos sociais descritos e cultuados. 

Conforme os pensamentos de Ramos e Colomer (2013) a prática da leitura pode promover a expansão de ideias e o conhecimento de novos hábitos antes nem imaginados pelo leitor, dar aos alunos essa possibilidade é plantar neles a semente do pensamento crítico possibilitando agir e raciocinar perante a sua situação social e a compreensão de mundo em que ele é capaz de olhar. É oferecer caminhos de fundamentação pensante antes não conhecidos, oferecer a possibilidade de abandonar a capa de mediocridade que aprisiona perante os assuntos comuns. É reconhecer no texto literário a possibilidade de vislumbrar outra realidade e não a mais vulgar que é a bipolarização, entre certo ou errado, claro ou escuro.

Por que a escola é importante na educação literária?

“A escola é a que melhor pode oferecer aos novos as possibilidades de contato com os livros e por isso é preciso dar-lhe dignidade à leitura realizada e recomendada nela” (RECHOU, 2013, p. 14).
“A escola tem um papel prioritário e uma responsabilidade determinante na educação literária (ainda que coadjuvada por outras instituições relevantes, como a família)...” (RAMOS, 2013, p. 54).

O que o texto literário pode proporcionar ao leitor?

O texto literário pode trazer diversas possibilidades ao leitor, dentre elas: despertar identificações emocionais, projeções psicológicas no diálogo leitor e escritor, promover indagações, discordar de discursos estereotipados, criar manifestações autênticas, consolar e crescer. “De facto, o ato de ler, longe de ser mecânico, é uma operação que implica a pessoa no seu todo: inteligência e vontade, fantasia e sentimentos, passado e presente.” (RAMOS, 2013), tal fato é capaz de preencher vazios criados pelo escritor solicitando-os a participar do ato criativo. Tem que se trabalhar o texto literário não apenas como forma educativa, encarada como um trabalho, mas também como forma de fruição. Visto os benefícios do texto literário não se pode limitar-se à função restritiva de caráter educativo, pois a sua possibilidade é imensa. Não se pode usar um texto de maneira hermética somente com o intuito de ler e escrever.

3.       Considerações finais

Este estudo orientado permitiu conhecer mais sobre a educação literária e a capacidade revolucionária e transformadora da educação literária sobre uma sociedade composta por cidadãos leitores. É certo que o Brasil ainda carece de um desenvolvimento baseado na educação literária em meio ao seu cotidiano escolar. É visto que os próprios alunos iniciantes do curso de Letras, uma realidade por mim vivida, não conhecem os programas de incentivo à leitura de seu município e não apresentam conhecimento de um cânone literário básico. Compete-nos reconhecer essa realidade e buscar um desenvolvimento coletivo aliado às práticas educativas, unindo a competência universitária e a comunidade escolar. Longe de apresentar um plano inovador e heroico este trabalho apresentou uma reflexão, restrita e limitada, não muito exaustiva acerca da educação literária tendo como base os textos, referenciados na bibliografia, sugeridos pela orientadora. Reservo a este trabalho a perspectiva de um jovem estudante que inicia sua formação docente.

Muitas perguntas estão e continuarão à minha mente, pois assim como a literatura a minha mente não apresenta fronteiras, o conhecimento é construído a partir de várias visões de mundo para que se forme uma teoria individual indicando uma melhor vivência humana. Aprendi que a educação literária permite que o leitor consiga atribuir sentido ao texto tendo por base suas experiências intrínsecas. Cabe ao mediador de leitura, pais, professores, amigos ser a ponte entre o livro e o leitor iniciante e abrir a porta a inúmeras possibilidades. É o mediador que convida, sugere, observa e propõe uma nova realidade a ser descoberta. Os obstáculos que o leitor enfrenta em âmbito social ou pessoal são processos naturais que o mediador de leitura deve reconhecer ao realizar o convite, essa integração pode contribuir de maneira efetiva para um bem-estar social.

Não sou um leitor assíduo e reconheço que preciso praticar mais o exercício da leitura. Imagino que há muitos na mesma situação.  A relação de estar sozinho frente a um texto desconhecido, às vezes, é desmotivadora, se comigo há mãos cuidadosas e olhares atentos a me direcionar e dizer que consigo, é mais fácil estabelecer uma apropriação leitora. É essa oportunidade que devemos oferecer aos nossos alunos, essa sensação de que o professor estará junto nesse processo.

A leitura é um exercício de esforço e comprometimento. Deve-se esclarecer ao estudante que a leitura pode ser prazerosa, desde que haja uma identificação com o texto. Como conseguir tal identificação? Oferecendo possibilidades de leitura. A cada nova leitura o aluno se sentirá mais capaz de buscar novos desafios, adquiria uma nova percepção e ampliará a sua capacidade de atribuição de sentido. Será possível conhecer as diferentes formas de comportamentos sociais, do passado e do presente, proporcionando uma inter-relação. Por ser a leitura uma capacidade que se desenvolve com a prática, temos que exercitá-la com o intuito de melhorar a cada texto.

Ou seja, cada texto se mostrará de forma diferente ao leitor, e de maneira progressiva, pois a leitura compete a olhos atentos que refletem a vivência experimental do indivíduo. Querer que adotemos uma ideia exata e uma conclusão homogênea é aprisionar a literatura no campo das teorias. A escola é o lugar onde podemos conseguir esse primeiro contato, conhecer os diversos gêneros e tipos textuais, é nosso dever apresentar possibilidades e não limitar a compreensão em estatutos convencionais.

Para ir ao encontro dessas necessidades deve-se seguir um plano didático e conhecer as amplitudes que esse plano pode oferecer aos alunos. É respeitável instruir e conduzir, é louvável aceitar e estimular à multiplicidade de pensamentos, deixando claro o que compete à teoria e possibilitando a liberdade na atribuição de sentido.

Cabe ao professor fazer o melhor convite, ser o mensageiro que traz as melhores histórias, aquelas adequadas aos diferentes leitores com que esteja promovendo laços na vida escolar. Para isso, os docentes também precisam ler mais, para fazer inferências, buscar na intertextualidade e na fala dos alunos às leituras conjuntas que serão lugares acessíveis de promoção de novas leituras.

Se a leitura condiciona o indivíduo a uma nova visão de mundo, constrói e desenvolve seu pensamento crítico será por meio dela que se formarão cidadãos mais atuantes e competentes. A leitura promove o crescimento pessoal dos alunos, seu envolvimento com a comunidade através de uma visão analítica. Assim podemos esperar alunos propagadores dessa transformação social, contribuindo para o seu desenvolvimento e gerando uma sociedade mais igualitária.



[i] O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) é uma pesquisa idealizada em parceria entre o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa e realizado com o apoio do IBOPE Inteligência com o objetivo de mensurar o nível de alfabetismo da população brasileira entre 15 e 64 anos, avaliando suas habilidades e práticas de leitura, de escrita e de matemática aplicadas ao cotidiano. Disponível em: < http://www.ipm.org.br/pt-br/programas/inaf/Paginas/default.aspx>

[ii] Este estudo especial é fruto de mais de três anos de trabalho das equipes de profissionais da Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro de análise e reflexão sobre a metodologia e os resultados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). Disponível em: <http://www.ipm.org.br/pt-br/programas/inaf/relatoriosinafbrasil/Paginas/Inaf-2015---Alfabetismo-no-Mundo-do-Trabalho.aspx>.

[iii] Educação Literária: o lugar da literatura no primeiro ciclo do Ensino Básico. Ana Margarida Ramos. Pág. 53.

[iv] La lectura de ficción enseña a leer – Teresa Colomer

[v] “ ‘enseñar a leer’ no es enseñar a descifrar, sino enseñar a comprender lo que se lee.”


Referencias bibliográficas

BARBOSA, Juliana Bertucci; BARBOSA, Marinalva Vieira (Org.). Leitura e Mediação: Reflexões sobre a formação do professor. Campinas: Mercado de Letras, 2013. 312 p. Disponível em: <http://www.mercado-de-letras.com.br/resumos/pdf-14-04-13-14-56-16.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2016.

CEIA, Carlos. O poder da leitura literária: (contra as formas de impoder). 2008. Casa da Leitura. Disponível em: <http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/documentos/ot_leitliter_a.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2016.

COLOMER, Teresa. La lectura de ficción enseña a leer. 2001. El Monitor de la Educación (Argentina). Año 2, Núm. 4. Disponível em: <http://servicios.educarm.es/templates/portal/ficheros/websDinamicas/154/leercomprender.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2016.

RAMOS, Ana Margarida (Org.). Educação literária: o lugar da literatura no primeiro ciclo do Ensino Básico. In: MADALENA, Maria; SILVA, Marcos Carlos Teixeira da; GONZÁLEZ, Isabel Mociño. Literatura para a infância e a juventude e educação literária. Porto: Deriva, 2013. p. 52-70.

RECHOU, Blanca-ana Roig et al (Org.). Educación literaria, historia literaria e Literatura Infantil e Xuvenil. In: MADALENA, Maria; SILVA, Marcos Carlos Teixeira da; GONZÁLEZ, Isabel Mociño (Org.). Literatura para a infância e a juventude e educação literária. Porto: Deriva, 2013. p. 13-28.

VELOSO, Rui. A Leitura Literária. 2006. Originalmente publicado em: AA.VV., Educação e leitura – Actas do Seminário, Esposende, C.M.Esposende/ Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, 2006, pp. 23-29.. Disponível em: <http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/abz_indices/000714_LL.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2016.